Aqui estamos de novo caros conpulmõesfuturamentecancerosos. Não nos deixemos abalar.
Em primeiro lugar, tenho de admitir a minha alegria por já ter visto alguns de vós albergando, com orgulho e confiança, um cigarro junto ao coração. Tenho até a admitir que me escorreu uma lágrima quando ali no cruzamento da Rua do Vigorosa com a Avenida Fernão Magalhães vi um senhor ostentando todo um maço de tabaco, de que puxava fervorosamente durante a conversa fiada com os seus colegas construtores da obra civil que, concerteza, conspiravam ali em favor da nossa causa e não sobre o Luisão e o Karágálhónis.
Pois bem. Passada então a fase de apresentações, passemos à acção. Esta ideia surgiu do sentimento de puro ódio vs paixão com que encaro cada café/restaurante/estabelecimento/bar em que entro desde o início do ano. E como todos sabem que uma imagem vale mais do que mil palavras, sugiro então que cada vez que vós revolucionários entrardes num café/restaurante/establecimento/bar (que a partir de agora chamarei de CREB para poupar saliva) em que não se possa fumar, alberguem o seguinte cartaz - numa folha de A4 para cima, com letras credíveis e fortes (não aquelas paneleirices do Comic Sans):
Por sua vez, nos CREB's em que se possa fumar, isto é, sítios de bom-senso, louvem os que lá trabalhem com a seguinte mensagem:
Para aqueles mais corajosos, podéis albergar t-shirts com as mesmas palavras da sabedoria. Qualquer que seja o caso, as imagens e o lettering ficam à vossa imaginação, mas lembrem-se sempre das seguintes palavras-chave: credibilidade, seriedade, rijeza, inflexibilidade e FASCISTAS do tabaco.
Boas fumaradas.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Segundo ataque
Fumado por Cigarrilha à(s) 04:58
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3 comentários:
Eclesiastes 2:14: Jesus não fumava.
Quero expressar o meu desagrado pela existência deste blog.
A escolha da imagem principal é péssima, em vez de vocês meterem uma chucha que lhe faria surtir outros desejos enquanto adolescente e adulto de sucesso (com maior circulação de oxigénio no seu cérebro), não, põem-lhe logo um cigarro na boca! Claro está, sem lhe avisarem dos problemas que terá quando chegar aos 30-40 anos, qualquer desejo que tivesse em adolescente e adulto será a sua fonte de desgosto, tristeza e angústia. Já adulto de sucesso, a resposta é simples e digo-vos em 5 nomes: João Soares, José Sócrates, Durão (estes dois fumaram em quanto jovens, o quê ainda não se sabe!), Jesualdo Ferreira e MST (já que o outro teve direito a sigla, este deverá exigir o mesmo).
Como vêem: fumar não é porreiro, pá!
Quanto mau humor não gerou no país? Que teve que suportar, frequentemente, as enxaquecas matinais do VPV. Quantos casamentos se esgotaram, pela sua opção respiratória? Quantas vezes não atrasou o funcionalismo público? Quantas vezes não pôs em causa a produtividade do país? Só por decidir tirar uma foto com o cigarro na mão e depois ainda o põe na boca, até eu preferiria o Eça... pufff... Vasquinho já foste, vai estudar a República!
Já o fedelho, não merece o meu comentário! Ao expor-se, assim, para aquela foto! Que além de já balbuciar palavras que ninguém entende, ter alguém que o sustente e ser conduzido para todo o lado, decide meter o cigarro à boca! Fumar! E não me tentem dizer que aquilo era outro tipo de cigarro e que o bebé era holandês, mentira! A mim não me enganam! Pelos motivos anteriores, concluo que, este fedelhote é um intelectual português - e imagino que vocês tenham muito orgulho nisso e daqui a pouco criem outro blog para os engenheiros no parlamento! E assim se diverte a juventude!
Imagino que, como para os muçulmanos existe Meca, para os judeus Jerusalém, para vocês Vale de Salgueiro - só espero que levem cinzeiros, para vocês todos. O paraíso na terra, a fumar desde os 3 anos! Quantos saíram da aldeola? Eu respondo, nenhum!
Para último deixo umas palavras para o(a) cigarrilha - que só pode ser da República Dominicana -, você pede que todos os fumadores se revoltem. Como isso é possível se a revolta obriga a actividade?!
Sem mais de momento.
caro senhor manuel jc olímpico,
eu sei que dar exemplos de gentinha mediocre que efectua alguma acção em comum dá quase a noção de que todas as pessoas que fazem o mesmo são como elas. no entanto isso apenas demonstra a sua limitação intelectual e portanto vou-lhe contar uma história:
José Pascoal Feijoeira nasceu no antigo Egipto. Naquela altura conturbada, José não era como os outros meninos. Desde muito jovem era evidente o seu jeito para o teatro. Na realidade, José demonstrou, ao longo da sua longa e frutífera vida, ter jeito para praticamente tudo.
Durante a adolescência, formou um grupo de teatro chamado "Tribunal do além" onde ele e outros amigos por ele influenciados se mascaravam de animais como águias, cães, carneiros e caracóis e mumificavam cadáveres. Todos sabemos que, na altura, o Egipto era antigo, plano e cheio de areia, pelo que JPF (a partir de agora trato-o assim) e os amigos decidiram montar grandes pilhas de calhaus onde poderiam escrever os guiões das suas peças. Provavelmente está familiarizado com essas construções, uma delas tinha corpo de felino e cara de mulher e nos anos 40 do século 14 um samurai abstémio roubou-lhe o nariz para o vender na vandoma.
Um individuo do governo da altura gostava de ter escravos, já na altura se conhecia o valor do judaismo como fonte de mão-de-obra não remunerada, mas JPF não se sentia confortável com o cheiro a prepúcio arrancado que se começou a gerar nas ruas da cidade e portanto decidiu abrir um buraco num charco e expulsar os judeus por lá.
Mais tarde, decidiu que ao menos essa juventude decepadora de massarros era bem melhor que os mongóis-hindus-comunas que os quizeram invadir na batalha de Poh e portanto, para os socorrer nesse momento de aflição (aquela malta não tinha muito jeito para a porrada) inventou o alçapão. Na realidade a máquina chamava-se apenas Çapão, mas José achou que "al" ficaria bem antes da palavra em si, e acabou por se tornar moda uns anos depois (ou seja, José usava o "al" quando o "al" era underground). Mas divago. JPF utilizou os alçapões (pães?) para fazer com que as hordes inimigas caissem lá dentro quando por eles passassem (com um som de autoclismo a acompanhar (para isso inventou o primeiro sistema hi-fi, que na altura era composto pelo coro de batuques dos orfãos de Mudenga da Beira, na Numíbia e um trio de barber-shop-tocadores-de-corno-de-rinoceronte)).
Depois disso, decidiu acalmar um bocado e mudou-se um bocado para cima, para a terra dos filisteus e dedicou-se à prática do barbeirismo. Fez a barba a muitos ilustres da altura tais como Gengis-Khan, Jesus da Silva Cristo, Fidel Barbosa Castro e Elvis Presley. No entanto, sentiu que o seu emprego estava ameaçado por ter como concorrência um cabeleireiro que apenas usava avental (permitindo a deploravel visão da sua caverna fecal e das suas cerejinhas a toda a gente que se posicionasse atrás dele) e achou que o estereótipo não havia de se lhe chegar e deixou o trabalho para procurar novas aventuras. Dos seus clientes habituais, apenas Elvis, Manuel Luis Goucha e Napoleão se mudaram para o paneleireiro, tendo todos os outros deixado crescer a barba (grande parte por não saberem como a cortar).
Uns anos depois inventava a roldana e começou a comerciá-a em massa, proporcionando a Jesus o velho truque da "Ascensão aos Céus", truque esse que era o ponto alto da tournee de stand-up comedy de Cristo intitulada "Salvação e um buraco na mão".
Saltando uns séculos à frente, salientando apenas que evitou os ambientes de Roma, devido aos tiques que, na altura, as gentes da zona possuiam e que envolviam piscar os olhos repetidamente e arreganhar e desarreganhar os cantos da boca quando esperavam que os seus interlocutores os deixassem falar. Nos entretantos das idades médias, viajou para as américas (que na altura se chamavam "olegas", devido a Oleg Vorkanovich, viking que lá pousou os calcantes pela primeira vez) onde ensinou aos Maias que se deitassem chocolates em searas de trigo aquilo fazia puff e transformava-se em cereais de pequeno almoço (cuja marca não menciono porque não me estão a dar o pagamento em brindes do homem-aranha que me tinham prometido). Depois do seu regresso num objecto voador que ele próprio desenhou e construiu com peles de vaca e paus de canela e a que um individuo chamou "a passarola" quando o viu a passar por cima dos céus de Idanha-a-Cenas, combateu em ambas as guerras mundiais, de ambos os lados e desenhou o primeiro foguete de S. João (história curiosa, esta... resumindo: na altura não havia os balões de S. João mas sim foguetes à base da explosão de hidrogénio, mas devido à grande escassez de hidrogénio que se fez sentir pouco depois do 15 de Março de 48, os foguetes foram abandonados e a comunidade hippie da altura achou que butano era menos poluente que gasolina e usaram esse gas para aquecer os acentos dos balões de ar quente.
Nos tempos mais recentes, JPF faltou à guerra colonial porque teve que levar toda a família ao hospital devido a uma intoxicação alimentar colectiva que todos apanharam no copo de água do casamento da cunhada. No entanto, numa visita à residência do governante na altura, José começou a treinar os seus poderes mentais, apenas recentemente descobertos e quebrou uma perna de uma mesa, que se vergou, deixando cair a jarra com as rosas brancas na cauda do jeco que por ali dormia mas que estava a cozinhar uma de raiva; o jeco salta, trinca o lombo do bixano e este apanha a raiva num instante e roi a perna de uma cadeira que lhe surgiu, desfazendo em farpas a perna de madeira da mesma e transferindo o corpo do utilizador da mesma cadeira para o chão. José esteve durante todo esse processo a desapertar mentalmente os nós do corpete da criadinha e portanto quando lhe perguntaram o que se tinha passado, decidiu culpar tudo nos nazis-comunas-hippies-judeus de Antioquia.
Nos últimos tempos José Pascoal Feijoeira tem passado os seus dias numa casa lá para os lados do Sol-Alevantante, tocando reco-reco para os netos.
O facto importante a notar aqui é que, ao longo de todas as suas aventuras e desventuras, José fumou cerca de 4 maços e meio de SG sem filtro por dia. A única razão pela qual mais ninguem fumava antes de 1600 e troca-o-passo deve-se ao facto e, até essa altura, as pessoas era mais humildes, e não se achavam dignas de imitar José em toda a sua fixeza.
Moral da história: amai o próximo e façam por ser fixes como Jesus
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